sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

To say how much i care…

Eu não ia escrever, mas como pediram… Smiley mostrando a língua

Enfim, ando mais temperamental do que nunca. Hoje passei por todos os extremos possíveis e acho que quanto mais eu entendo a dimensão do que eu tenho, sinto, pior eu fico.
Antes de ser diagnosticada como portadora de borderline, as mudanças de humor aconteciam sem que eu me desse conta, mas agora eu as percebo e eu sei o motivo. E parece que quanto mais eu tento controlar, mais dificil fica resistir aos picos de emoções.
Felizmente tenho pessoas que tem me ajudado muito, algumas eu recorro, sempre que tô mal. Essas sabem do meu problema e me ajudam, talvez por pura piedade, ou no caso da Jess por saber exatamente o que estou passando.
Mas tem outras, que nem ao menos sonham com quem estão falando, ou o quanto suas gracinhas e brincadeiras me ajudam. Ao menos virtualmente eu tenho com quem contar, já que aqui em casa as cobranças só fazem aumentar.
Pra evitar um pouco da pressão, mês que vem começo um curso de design gráfico e amanhã volto a fazer teatro. Menos tempo em casa, menos de toda aquela história de “o tempo está passando e você não está fazendo nada pela sua vida”.
Acho que é por isso que passo tanto tempo on-line. Seja uma música sussurrada no skype de madrugada, ou mesmo alguns presentinhos básicos num jogo de MMORPG. Cada uma dessas coisas me faz sentir querida, importante pra alguém, mesmo que de fato eu não seja. Talvez a música sussurrada, não tenha significado nenhum pra pessoa que a sussurrou, mas eu também não quero perder nada. (I don’t wanna miss a thing). Talvez os presentinhos, não sejam nada para quem me envia, algo que estava ocupando espaço no inventário, mas pra mim é importante.
Tão importante que me fazem esquecer por breves instantes, que eu ainda amo alguém que não faz a menor idéia do que sente por mim. Ou talvez já tenha entendido que não sente nada e só me enrola pra não perder minha amizade. Tão importante, que me fazem esquecer que eu não tenho apoio nenhum aqui em casa, pra nada.
Aí me perguntam: “Por que você escreve?'”
E a resposta é muito simples. Pra não lotar a cabeça dessas poucas pessoas que me fazem tão bem, com esses problemas que são meus, apenas meus… e de mais ninguém.
Posso parecer arrogante, metida, mal-humorada. E talvez eu seja, então… Por que você está aqui? Por que você se interessa tanto? Por que o que eu tenho pra falar importa tanto??
Você pode não saber, mas isso importa… pra mim.

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